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domingo, 20 de junho de 2010

A sensação...

É... Faz tanto tempo que eu nem sei mais como é amar. Aliás, não sei se algum dia já soube. Sei o que é paixão; aquela coisa avassaladora, que chega e vai embora que nem um furacão.
E tem horas (como agora) que a vontade de ter alguém aperta no peito... A carência aparece e fica tagarelando na minha cabeça, falando que tudo acontece por causa dela. Eu espero que não seja verdade, embora tenha consciência de que culpo bastante o fato de estar sozinha.

Fico imaginando como deve ser esse tal amor. Essa estranha sensação contraditória e, acima de tudo, essa certeza de que é a pessoa certa. Essa vontade de estar com a pessoa, sorrir sinceramente quando a vê e querer gritar pro mundo inteiro que é feliz... Não sei se acredito nisso. Podem me chamar de fria, mas acho isso coisa de filme. Até acho fofo e tal, os casaizinhos perfeitos e o amor certinho, mas só nas telas.
E será que estão certos quando me dizem que sou muito exigente? Porque qual é a segurança que você vai ter com um cara que não é especial ? Sou cética a ponto de acreditar que é menos provável que dê certo com alguém "normal", que eu encontraria em qualquer esquina. Ainda procuro o "algo mais", as borboletas no estômago e o friozinho a barriga... Será que isso também é coisa de ficção ?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

pessoas ...

Eu já tinha parado de acreditar um pouco no poder das pessoas. Até essa semana.
O engraçado é que quem me fez ver as coisas de um outro jeito foram meus professores... Indiretamente, eles seriam os maiores responsáveis pelo meu estado de desânimo (tirando a responsável-mor: eu mesma).
Então, um deles eu nunca tinha visto; mas a aula foi ótima. Não "ótima" no sentido de eu aprender a matéria e blablabla, mas em relação ao jeito dele ensinar. Admito que gostei porque foi divertida, ele falou sobre assuntos interessantes e atuais e me fez rir muito (num dia que tava cinza pra mim). Aí eu fiquei pensando... Como seria a mesma aula dada de um jeito automático e sem vontade? Com certeza não ia mudar nada na minha vida e tudo ia continuar sendo o que era. Mas a atitude desse professor me animou de certa forma. Sei lá, parece que ele botou um pouco de cor na minha mesmice.
O outro foi hoje, já o conhecia. Antes achava ele super bravo (por causa das sobrancelhas inclinadas pro centro :S), mas nessa aula comecei a ver as coisas de outro jeito. A aula também foi divertida e interessante, me fez gostar um pouquinho mais do curso. Mas o melhor foi ver que ele entendia os alunos; entendia que nossa vida não é fácil, que a matéria dele não é a única e nem a mais importante e entendia que nós também somos humanos, poxa. Porque às vezes parece que as pessoas se esquecem disso, principalmente professores (ou até os próprios alunos). Eu tinha esquecido, até minha parte humana berrar: "estou aqui e é melhor você agir como gente!". Tá certo que meu curso é de automação e tal, mas não significa que precisamos agir como robôs, sem sentimentos ou defeitos.
Juro que eu quase dei um abraço de urso nesses dois professores! hahaha~ brincadeira (mas vontade não faltou). Eu queria mesmo é que eles soubessem o quanto são especiais pra mim. Mas acho que não tenho coragem suficiente de dizer a eles. Ainda.
A conclusão é : se podemos tornar o dia de alguém melhor com simples atos, por que não fazê-lo? Não requer um esforço tão grande assim e vai trazer muitos sorrisos, tenho certeza. :D

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Curtindo a vida... suavemente

Eu já tinha voltado ao "normal" e superado tudo. Mas voltou.
E junto veio uma onda fria de percepção e reflexão. Não sei se ela tá certa ou só tentando me testar.
Hoje eu tive a sensação de que não vivo; apenas existo. Não faço questão de sair de casa, não gosto de festas, não fico com ninguém há muito tempo, não bebo até cair... É claro que viver dessa maneira sempre foi muito cômodo pra mim, e eu pensava que não precisava de nenhuma dessas "coisas de jovens" pra ser feliz. Mas de um tempo pra cá... Não consigo ver um motivo pra continuar vivendo e fazendo as coisas que sempre faço. Pequenas coisas me faziam feliz. Mas agora já não bastam. E é aí que me pego pensando se estou vivendo do jeito certo.
Um amigo abriu um pouco meus olhos. Eu não gosto e nunca gostei de esportes, é verdade. Mas por que isso? Por que tanta gente simplesmente ama e idolatra algum esporte e eu não? Eu via essas pessoas e não entendia como um simples jogo fazia ele(a) vibrar, se animar, torcer, se esforçar pra melhorar... Eu só achava que devia ser muito legal fazer parte de um time e saber que você faz diferença. Mas eu só olhava de longe. Nunca tentei. Quer dizer, tentei, mas já começando com o pensamento de perdedora.
Cheguei à conclusão de que eu não arrisco. Não vivo intensamente, não aproveito todos os momentos. Na verdade, viro a cara pras oportunidades mesmo quando elas estão insistindo pra eu não desperdiçá-las. Mas é que.. é tão cômodo... Ficar assim, no meu canto, tudo do jeito que tá. Há muito tempo, eu decidi mudar isso. Pisei em cima da passividade e dei um tapa na tolice. E fui muito mais feliz, admito. Agora chegou uma hora de questionamento de novo. O que eu tô fazendo com minha juventude? Não que eu precise virar uma vagabunda pra ser feliz.
A flor murcha dentro de mim continua exalando um veneno que contamina qualquer resquício de ânimo que restava. É hora de mudar. E AGARRAR as chances.

Don't worry. Be happy.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Da magia à realidade

Eu não me entendo. Não mesmo.
Ás vezes fico completamente abalada por alguém, do tipo de me sentir mal o dia inteiro, com uma sensação de angústia, só pensando na pessoa. Ou então fico inexplicavelmente feliz, achando que nada é problema porque eu "tenho" essa pessoa. Isso dura uns dias, até o "escolhido" fazer/falar alguma coisa que me dê a entender que não, não era o que eu pensava. E o que surpreende é que, no fundo, eu já sabia disso. Sabia que não havia mais que amizade. Mas mesmo assim alimentava fortemente sonhos e esperanças...
Aí eu penso: por quê? Por que eu me apóio completamente em algo virtual, se sei o final ? Se não se tratasse de um assunto tão complicado como amor, eu diria que sou burra. Ou irracional.

E depois... Será o tédio que me faz carente? Ou é mesmo a falta de alguém ?