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domingo, 29 de janeiro de 2012

descobri que o abraço dele não é o melhor do mundo.

existem outros, bem melhores, mais confortantes, mais verdadeiros, mais essenciais...
o abraço de hoje foi mais que especial, e na hora certa.

~ changes everything ~

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

our history~ part I

09/09/2010: primeiro encontro. primeira impressão: "hm que bonito..". piadinhas com seu nome sem ao menos te conhecer..

12/09/2010: primeiro encontro de verdade. barraca de yakissoba, te recrutei pra ficar na venda cmg. vc fez uma gambiarra com canudinhos pra gente tomar sprite de uma lata que não dava pra vender. perguntei se você era engenheiro, você disse que sim. perguntei do que, você respondeu "materiais". hmmm.
fiquei ao seu lado ao longo do dia, e você me conquistou com bom-humor e olhos.. os olhos que fizeram eu me apaixonar...
descobri como era ótimo estar ao seu lado.
a tarde eu saí da barraca, mas fiquei pensando em você o tempo inteiro. você me encontrou uma hora e perguntou "sumiu, é?".
final de festival, todos cansados. você disse pra gente ir beber água. fiquei boba e contente, esperança e sonhos crescendo exponencialmente. não deu certo a água, te chamaram.
mordi uma maçã, você quis um pedaço. e depois me arrastou até um lixo pra jogar o que sobrou da fruta.
falei que ia embora (com dor no coração de não te ver mais), você me deu um abraço MARAVILHOSO. um abraço carinhoso, um abraço que fez meu coração derreter.
mais tarde nos encontramos pra tomar açaí, com todas aquelas pessoas. eu tava apaixonada por você e, de alguma forma estranha, tinha certeza que íamos ser namorados. já me apaixonei muitas vezes antes, mas nunca tinha sentido isso. eu conseguia imaginar nós dois juntos, dando certo, se amando e sendo felizes. eu SABIA que aquelas imagens eram reais, sabia que iam acontecer. foi inexplicável...


"Olha, não me leve a mal. Não é nada com você, mas hoje quero me deixar levar.

Quero sair pelas ruas, dobrar todas as esquinas e encontrar vários ou apenas um.


Quero encontrar qualquer pessoa. As boas, as más, as companheiras, as infiéis, as chatas e alegres. Qualquer um.

Quero encontrar tudo, menos você.

Antes de mais nada quero deixar bem claro que o nó que levo na minha garganta não é por todas as lágrimas agonizadas de tristeza. São os gritos de alegria não permitidos.

Chegou o tempo de recomeçar e eu quero aproveitá-lo da melhor maneira possível.


Hoje eu estou aqui e não mais lá.

Hoje quero dar motivos para essa cidade continuar tão colorida, cansei de vê-la assim, tão cinza. Tudo o que eu puder colorir, farei. Antes eu precisava de você para alegrar o meu dia e dar um significado plausível para que minha vida tivesse um propósito.
Chega, vou colorir por conta própria e do mesmo jeito da época que você ainda existia em mim.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

tá tudo bem, tá tudo ótimo.

meu coração até chegou a acelerar um pouquinho. e não foi por causa dele...


mas por que do nada vem essa avalanche de lembranças e sentimentos? por que mesmo sabendo que é melhor assim, eu não acho ninguém a sua altura?
ninguém vai cuidar de mim como você... nem me dar AQUELE abraço, o abraço que fez eu me apaixonar. e às vezes tudo parece bem, esperançoso mas de repente parece que meu coração acorda e diz "vai se fuder com esses sonhos, não quero achar ninguém melhor pra mim, só quero você de volta..."
ou melhor, só quero você, melhor pra mim, de volta.

você, mesmo não dando a atenção que eu queria... ou me tratando como eu esperava... e me fazendo chorar mais do que deveria... mas era você, e isso bastava.
não quero festas, ser livre, flertar, aguentar cantadas. não.. só quero você.

seja lá quem estiver na outra ponta da minha linha vermelha, não sei se quero que apareça logo, ou me deixe esperando assim...
não sei se a pessoa com a qual fantasio é a certa, ou apenas uma maneira de fuga... um jeito de tentar enganar a mim mesma, pois eu não quero ninguém mais.

sábado, 14 de janeiro de 2012

"Houve um tempo, em que eu fui a personagem principal do mundo. Me sentia andando nas nuvens, com meu coração sempre saltitando. Aquela sensação era boa. Como se nosso amor alcançasse o céu. Um homem veio e me deu a felicidade, mas depois levou-a embora.
O motivo pelo qual estou chorando não é porque o perdi. Amor... Aquilo que antes queimava, agora se foi... O amor, que antes me fazia flutuar, desapareceu... E se perdeu por completo... inacreditavelmente... "

My name is Kim Sam Soon - ep. 01

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

eu simplesmente precisava escrever aqui. não só pra desabafar, mas pra ler e me lembrar que ainda tenho momentos de lucidez às vezes.

nós não poderíamos continuar, ele estava certo o tempo todo. eu mesma, no fundo, sabia que não dava... mas vinha o amor com toda sua imensidão e cegueira e não me deixava acreditar, perceber.
ainda agora, meu cérebro fala claramente que é melhor assim; meu coração ainda luta, diz que não quer desistir [teimosoo!]~

racionalmente, por que querer ficar com uma pessoa que não me faz feliz o tempo todo? "por amor vale a pena, claro" responde o coração burro. mas não é assim...
pra que continuar fingindo que tá tudo bem, que ele me ama assim como eu o amo e que ele vai mudar um dia? a esperança é outra maldita, que não me deixa fazer o que é certo...
ele não é "o que eu sempre sonhei", mas bastava. mas ser suficiente basta? ou o amor tem que ser pleno, completo e sem incertezas?
espero q não seja assim só na ficção. porque querer segurar meu amor, tentar mudar meu jeito e o jeito dele simplesmente não é o certo.

e eu sei que, um dia, vou achar alguém que seja. =)


~ keep your dreams on ~

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Para o amor perdido..

Fiquei triste. Num momento você estava aqui, no outro já não estava. Igual a um bicho de estimação que morre de repente e somem com o corpo. Para onde foi tudo aquilo? Que tínhamos tão seguro. Tão certos de sua eternidade. Para onde foi, hein? Meu peito, depósito subitamente esvaziado, aperta-se no meio de tanto espaço.Tento identificar o instante, quando o que tínhamos se perdeu. Mas nem sei se o perdemos juntos ou se juntos já não estávamos. Me desespera saber que um amor, um dia desses tão grande, possa ter desaparecido com tanta facilidade.

Como já disse, estou triste; e isso me faz acreditar no poder das cartas. Não falo de tarô, mas destas, escritas e mandadas ou não mandadas. Cheias de questões e metáforas, que assim, misturadas cuidadosamente, num cafona português polido, soam mais sensatas.

Qual poder espero desta carta? Simples: que deixe registrado este meu estranho momento. Quando o que devia ser alívio revela-se angústia. E a cabeça não pára, vasculhando cantos vazios.Não gosto de perder as minhas coisas, você sabe. E hoje, cercada pela sua ausência, procuro o que procurar. Experimentando o desânimo da busca desiludida. Pois, se um amor como aquele acaba dessa maneira, vale a pena encontrar um outro? Será inteligente apostar tanto de novo?Aposto que você está pouco se lixando para isso tudo. Que seguiu sua vida tranqüilamente, como se nada de tão importante tivesse ocorrido. E está até achando graça desta minha carta, julgando-a patética e ridícula. Você, redundante como sempre.

Só há uma coisa certa a respeito disso: não desejo resposta sua. É, esta é uma daquelas cartas que não são para ser respondidas. Apenas lidas, relidas, depois picadas em pedacinhos. Sendo esse o destino mais nobre para as emoções abandonadas.

Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue este resto do que tivemos. Se algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula. Neste amor e, por isso, em todo o resto. Pois adoraria que você fosse capaz de tanto - escrever uma carta é um ato de desmedida coragem. E eu ficaria, enfim, feliz comigo, por tê-lo amado. Um homem assim, capaz de escrever bobagens amorosas.Então é isso - como sou insuportavelmente romântica, meu Deus. Termino aqui essa história, de minha parte, contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta para mim.

Fernanda Young